Mortos que andam
CarlosDrummond de Andrade
Meu Deus, os mortos que andam!
Que nos seguem os passos
e não falam.
Aparecem no bar, no teatro, na biblioteca.
Não nos fitam,
não nos interrogam,
não nos cobram nada.
Acompanham, fiscalizam
nosso caminho e jeito de caminhar,
nossa incômoda sensação de estar vivos
e sentir que nos seguem, nos cercam,
imprescritíveis. E não falam.
Dificil enterrar os mortos.
beijos
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3 comentários:
Drumond é sempre magnifico. Meu problema são com os mortos vivos hahaha
Beijos
Minha primeira vez por aqui e de cara me deparo com esse poema magnífico! Adorei o blog! Abraços!
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